De acordo com o Banco Central, montante variou de R$ 6,798 trilhões em julho para R$ 6,850 trilhões no mês passado. A dívida bruta dos governos no Brasil variou de R$ 6,798 trilhões em julho para R$ 6,850 trilhões em agosto, segundo dados do Banco Central (BC). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a dívida caiu de 83,1% para 82,7%.
De acordo com o Banco Central, a variação mensal da dívida pode ser explicada principalmente pelo impacto baixista ligado à expansão nominal do Produto Interno Bruto (PIB), com uma contribuição de 1 ponto percentual. Do lado altista, contribuíram as emissões liquidas da dívida (0,1 pp do PIB) e o pagamento de juros nominais (0,5 pp do PIB).
A dívida líquida do setor público não financeiro variou de R$ 4,893 trilhões, ou 59,8% do PIB, em julho para R$ 4,918 trilhões, ou 59,3% do PIB, em agosto.
De acordo com o Banco Central, a variação mensal pode ser explicada por: crescimento do PIB nominal (responsável por redução de 0,7 ponto percentual); superávit primário (redução de 0,2 ponto); desvalorização cambial de 0,42% no mês (redução de 0,1 ponto). Em sentido oposto, atuaram os juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto).
Os dados levam em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro.
O custo de carregamento da dívida líquida do setor público (DLSP) variou de 7,3% em julho para 7,5% em agosto, quando medido em 12 meses. Olhando apenas a dívida do governo federal e do BC, que está dentro da DLSP, o custo foi de 8,4% no mês passado, contra 8,2% em julho.
A taxa implícita capta uma média das taxas de juros incidentes sobre os ativos e os passivos da DLSP. A dívida mobiliária, por exemplo, tem diferentes indexadores, como a Selic e os índices de preços.
Fonte: Valor Econômico
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/09/29/divida-bruta-do-governo-geral-cai-a-827percent-do-pib-em-agosto.ghtml